Das instruções que recebi, esta que assevera a centralidade da mente no mundo. Experimento o mundo indissociável da mente. Sem uma mente não há, do ponto de vista do sujeito, um mundo a ser experimentado.
A palavra mente refere-se a algo aparentemente multifacetado. Ao contemplar a afirmação de centralidade da mente em minha experiência, passo a notar a ocorrência da mente no cotidiano. Descubro que, no meu caso, não há cotidiano sem mente.
Meu cotidiano: conceitos, projeções, mapas mentais, linguagem, fatores como atenção e sensibilidade, o chamado outro, o corpo. Sem esses componentes o que seria dos referentes de palavras como meu e cotidiano?
Dificuldade aqui é cair em visões extremas como o niilismo solipsista e o relativismo absoluto. Esta toma todas as opiniões como tendo sempre o mesmo peso. Aquela crê que só a mente é real e que tudo mais seria uma ilusão. Ambas as visões são refutadas pela lógica.
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